terça-feira, 12 de maio de 2015

Fibrilação Atrial

O que é

A fibrilação atrial é um tipo comum de arritmia cardíaca, no qual o ritmo dos batimentos cardíacos é, em geral, rápido e irregular.
Ela ocorre quando as câmaras superiores do coração, chamadas de átrios, não se contraem em um ritmo sincronizado, e tremulam ou “fibrilam”. Isso significa que elas batem de forma mais rápida e irregular que o normal. Assim, o sangue não é bombeado de forma eficiente para o resto do corpo, o que pode levar a sintomas de fraqueza e fadiga ou sensações cardíacas desconfortáveis como um batimento cardíaco rápido ou irregular.
   As causas de fibrilação atrial nem sempre são esclarecidas. Em alguns casos, as causas da fibrilação atrial são uma anormalidade cardíaca de nascimento ou danos à estrutura do coração devido a um ataque cardíaco (infarto) ou problema em alguma válvula cardíaca. No entanto, pessoas com coração normal também podem desenvolver fibrilação atrial.
Outras causas da fibrilação atrial podem ser a síndrome do no sinusal e mais raramente algumas infecções virais também.

Tipos:

Paroxística

Fibrilação atrial que dura de poucos segundos a alguns dias e, então, para por si só.

Persistente

É o tipo de fibrilação atrial que não para espontaneamente, mas que poderá ser interrompida se for corretamente tratada.

Permanente

Esse tipo de fibrilação atrial está presente em todos os momentos e nem sempre há necessidade médica de revertê-la.

Certos fatores podem aumentar o risco de desenvolver fibrilação atrial. Estes incluem:  

Idade

Quanto mais velha uma pessoa é, maior o risco de ela desenvolver fibrilação atrial.

Doença cardíaca

Qualquer pessoa com doença cardíaca - como problemas cardíacos de válvulas, cardiopatias congênitas, insuficiência cardíaca congestiva, doença arterial coronariana, ou histórico de ataque cardíaco ou cirurgia cardíaca - tem um risco aumentado de fibrilação atrial.

Hipertensão

A pressão arterial elevada, especialmente se não for bem controlada com mudanças no estilo de vida ou medicamentos, pode aumentar o risco de fibrilação atrial.

Outras condições crônicas

Pessoas com certas doenças crônicas, como distúrbios na tireoide, apneia do sono, síndrome metabólica, diabetes, insuficiência renal crônica ou doença pulmonar, têm um risco aumentado de fibrilação atrial.

Consumo de álcool

Para algumas pessoas, o consumo de álcool pode desencadear um episódio de fibrilação atrial.

Obesidade

As pessoas com obesidade estão em maior risco de desenvolver fibrilação atrial.

Histórico familiar

Um risco aumentado de fibrilação atrial está presente em algumas famílias.
 
Sintomas:

Um coração com fibrilação atrial não bate de forma eficiente e pode não ser capaz de bombear sangue suficiente para o corpo durante os batimentos cardíacos.
Algumas pessoas com fibrilação atrial não têm sintomas e não sabem de sua condição até que seja descoberto durante um exame físico ou realização de eletrocardiograma. Quando surgem, os sintomas mais prováveis são:Palpitações no peito, fraqueza, capacidade reduzida de se exercitar, fadiga, vertigens, tontura, confusão, falta de ar, entre outros.






FONTE: http://www.minhavida.com.br/saude/temas/fibrilacao-atrial



ECTOPIA CORDIS

A Ectopia Cordis é um raro defeito no qual o coração está fora da caixa torácica. Esse defeito ocorre em 0,1% das cardiopatias congênitas e é classificado em: 

ECTOPIA CORDIS CERVICAL 

O coração se encontra na região submandibular com esterno íntegro não tendo sido relatado nenhum sobrevivente desta forma de ectopia cordis.


ECTOPIA CORDIS CERVICOTORÁCICA

O coração está parcialmente no pescoço através de defeito esternal superior tendo sido relatado dois sobreviventes na literatura.

ECTOPIA CORDIS TORÁCICA

Na Ectopia Cordis Torácica ou Ectopia Cordis Verdadeira, o coração protui para fora do tórax através de defeito esternal parcial ou total com exposição das câmaras cardíacas e artérias coronárias e orientação cefálica do ápice.

Vários autores consideram esta condição como resultado da ruptura do amnion e possível ruptura da camada coriônica ou saco vitelino, durante a terceira ou quarta semana de gestação, quando a formação das câmaras cardíacas está ocorrendo, justificando os graves defeitos das câmaras cardíacas e da parede anterior do tórax e abdomen. O defeitos intracardíacos ocorreram em 95% dos casos descritos na literatura.

Há uma falha nos tecidos da linha média e uma diminuição do volume intratorácico nestes pacientes.

O diagnóstico pode ser feito por ecocardiografia entre a 16ª e 18ª semana de gestação. O diagnóstico por ocasião do nascimento é evidente e é essencial determinar a presença de defeitos intracardíacos e sua correção ou paliação antes da tentativa de correção cirúrgica da ectopia.

Somente 5 casos de correção, com sucesso, de Ectopia Cordis Torácica foram relatados. Invariavelmente a utilização de osso, cartilagem ou materiais sintéticos leva à infecção e extrusão destes materiais. A grande dificuldade é a restrição cardíaca quando se pretende proceder a cobertura do coração com a pele. É recomendado que as tentativas de correção envolvam a cobertura de pele inicialmente, e num tempo posterior se faça a correção do defeito esternal.

ECTOPIA CORDIS ABDOMINAL

Nesta forma o coração está totalmente dentro do abdômen através de defeito diafragmático. No entanto Van Praagh afirma ser apenas deslocamento para baixo do coração e comunicação com o abdômen.

PENTALOGIA DE CANTRELL (ECTOPIA CORDIS TORACOABDOMINAL)

Nesta doença o coração está coberto por fina camada de pele pigmentada, havendo fenda esternal inferior, onfalocele epigástrica, defeito diafragmático anterior em meia lua, ausência de pericárdio parietal anterior e comunicação pericárdio-peritonial. Defeitos cardíacos congênitos como Tetralogia de Fallot e comunicação intraventricular podem ocorrer.

Correção cirúrgica, com sucesso, é mais frequente na Pentalogia de Cantrell que na Ectopia Cordis Torácica e foi realizada pela primeira vez por Wiating em 1912.

Epitelização secudária da onfalocele pode ser obtida com aplicação de iodo, evitando infecção local e mediastinite.

Todos os defeitos devem ser corrigidos simultâneamente. O reparo das lesões abdominais devem ser feitos inicialmente e pode ser utilizado fechamento primário ou colocação de material sintético, com dificuldade devido a separação dos músculos retos abdominais. A correção dos defeitos cardíacos deve ser realizada antes da cobertura do coração por prótese.







FONTE: http://www.marloscoelho.com.br/conteudo.php?acao=deformidade&area=deformidade_deformidadesexternais&idioma=1

quinta-feira, 7 de maio de 2015

Ajuda para pacientes com Parkinson


No Hospital das Clínicas de São Paulo (HC-FMUSP), um grupo de pacientes com mal de Parkinson conseguiu avanços para voltar a andar com agilidade e segurança graças ao uso de óculos de realidade virtual em sessões de fisioterapia.


O paciente Pietro Azzolini, de 68 anos, já não se desequilibra ao andar na rua. Ele foi diagnosticado com a doença há 12 anos. “Depois do tratamento, senti mais firmeza e mais segurança para andar”, diz. “O Parkinson de modo geral não tem cura, mas esse tipo de equipamento, que muita gente nem sabe que existe, pode melhorar muito o desempenho das pessoas.”
Segundo a fisioterapeuta Carolina Souza, do Instituto de Psiquiatria do HC-FMUSP,  os óculos são especialmente eficazes para tratar um sintoma comum em pacientes com Parkinson em estágio 3 (ao todo, a doença tem 5 estágios): o “freezing”, ou “congelamento”.

Veja a matéria completa aqui.



Curiosidades


O que é Déjà vu?
É viver algo e, ao mesmo tempo, ter a sensação de que isso já aconteceu antes. O fenômeno ainda não foi totalmente esclarecido, mas sabe-se que ocorre devido a uma troca de informações errônea no cérebro. A expressão déjà vu significa "já visto" em francês e surgiu no século 18, criada pelo parapsicólogo Émile Boirac. Ele acreditava que o déjà vu era um flashback de outras reencarnações. O fenômeno já era estudado na Grécia antiga e, com o tempo, foi ganhando outras explicações. Para a parapsicologia, o déjà vu pode ser uma forma de premonição. Já os espíritas acreditam que pode estar relacionado a uma experiência do espírito, capaz de sair do corpo durante o sono. Cientistas ainda tentam descobrir os motivos, mas têm uma certeza: a origem não tem nada de paranormal e é 100% biológica.

Já vi isso antes...
Falta de sincronia no cérebro cria a falsa impressão de repetição
1. Você nem percebe, mas seu sistema nervoso está sempre comparando as informações novas que recebe e as situações que ele prevê que podem acontecer. Por exemplo: ao ver dois carros se aproximando em alta velocidade, é comum prever que vão bater. Esses dois impulsos chegam juntos ao hipocampo, região do cérebro onde é feita a tal comparação
2. O déjà vu acontece quando rola uma dessincronização entre os dois estímulos na chegada ao hipocampo. Se, por alguma alteração na atividade entre os neurônios, a previsão se antecipa, você tem a sensação de que o que está acontecendo neste momento é algo já experimentado, ou seja, faz parte do seu passado
3. Aí, você já sabe: começa a ver uma cena completa (pode até incluir sons ou cheiros!) e tem a total certeza de que já esteve ali, viveu e viu tudo aquilo. Até se sente capaz de "prever" os próximos detalhes, como se fosse um adivinho. Mas é tudo uma ilusão enquanto seu cérebro não volta ao normal, o que pode durar alguns segundos
Até Freud quis explicar o déjà vu: para ele, o fenômeno tinha a ver com fantasias do passado ou desejos inconscientes



Curiosidades

Por que ficamos com o rosto vermelho quando estamos com vergonha? 


Porque diante de uma situação de constrangimento, de stress ou até de medo, nosso corpo libera o hormônio adrenalina, que aumenta o fluxo de sangue e dilata os vasos sanguíneos do rosto, ocasionando a vermelhidão. O responsável por isso, explica o dr. Ricardo Arita, neurofisiologista da Unifesp, é o sistema nervoso simpático, que reage de forma involuntária a essas situações. Além da vasodilatação, os efeitos da adrenalina - que não ultrapassam três minutos - são o aumento do batimento cardíaco, a aceleração da respiração, a dilatação da pupila e a produção acelerada de suor com odor mais intenso. Ainda não existe uma explicação conclusiva para o fato de apenas o rosto enrubescer, mas a hipótese atualmente mais aceita é a de que, além da alta vascularização, a região facial tenha pele mais fina que o restante do corpo. Na natureza, o homem é a única espécie que sofre com esse efeito, definido pelo biólogo britânico Charles Darwin como "a mais peculiar e humana de todas as expressões".




FONTEhttp://mundoestranho.abril.com.br

Constituição do Corpo


Da menor até a maior dimensão de seus componentes, seis níveis de organização são relevantes para a compreensão da anatomia e fisiologia: os níveis químico, celular, tecidual, orgânico, sistêmico e organísmico.

  • Nível Químico: Inclui os átomos (menores unidades de matéria que participam de reações químicas) e as moléculas (dois ou mais átomos ligados entre si).
  • Nível Celular: A união das moléculas formam as células. As células são as unidades básicas, estruturais e funcionais do corpo humano.
  • Nível Tecidual: Os tecidos são grupos de células e materiais em torno delas, que trabalham juntos para realizar uma determinada função celular. Existem quatro tipos básicos de tecidos, em seu corpo: tecido epitelial, conjuntivo, muscular e nervoso.
  • Nível Orgânico: Os órgãos são estruturas compostas por dois ou mais tipos de tecido diferentes. Eles têm funções específicas e, usualmente, têm formas reconhecíveis.
  • Nível Sistêmico: Um sistema consiste em órgãos relacionados que têm a mesma função.
  • Nível Organísmico: É o maior nível organizacional. O organismo é um indivíduo vivo. Todas as partes do corpo, funcionando umas com as outras, constituem o organismo total – uma pessoa viva.